O primeiro museu do holocausto do Brasil fica em Curitiba, e a minha correspondente especial para assuntos diversos, a Carol, esteve lá recentemente e nos conta tudo neste guest post. Acompanha só.
Inaugurado em 2011, ele é o único museu do tipo no Brasil e recebe turistas de todo o país e moradorxs da capital. Para visitar basta que seja feito o cadastro no site e que a visita (guiada ou não) seja agendada por lá mesmo.É tudo simples, rápido e GRÁTIS! Mas o agendamento é mandatório tá?
Os dias abertos para visitação são as segundas, terças, quartas e sextas-feiras e também aos domingos. No entanto, se liga só: recomendo que já agende uns dois períodos de visita, porque é tanta coisa legal, tecnológica, bem tratada e distribuída no Museu do Holocausto, que em um só não consegui ver e aprender sobre tudo.

Feito o cadastro e agendada a visita, você receberá um e-mail de confirmação do agendamento e nele também será detalhado as regras de visitação (um primor e cuidado não só com o acervo, mas principalmente com história e memória contida nele!). Depois disso é só aproveitar e aprender durante a experiência.
Talvez o principal motivo dele ter sido criado seja para a conservação da história do Holocausto, mas para que isso também seja transmitido às gerações que não viveram e/ou acompanharam de perto este momento triste da humanidade, a equipe segue uma linha educativa/pedagógica bastante coerente e a visita guiada é tão rica em detalhes que julgo ser uma experiência necessária a todxs mesmo, mesmo!

Não é possível fotografar nas áreas interna e externa do espaço (as imagens aqui contidas foram tomadas das áreas permitidas), mas atesto que todo o acervo local, somado aos recursos humano e tecnológico utilizados para transmitir a mensagem, fazem por merecer várias visitas. Neste primeiro quesito, a equipe do Museu do Holocausto é bastante bem treinada para atender toda e qualquer necessidade dx visitante, além de apresentarem claramente domínio da história que o espaço se propõe a contar.

Já em relação aos recursos tecnológicos, isso é um elemento a parte e que me chamou bastante atenção. São utilizadas várias estratégias para contar a história, tais como: vídeos, projeções animadas e não animadas, áudios, mapas touch e música ambiente, de modo que é possível prender a atenção das pessoas por horas a fio e cada uma dessas abordagens cumpre fielmente seu propósito: de colaborar na interpretação do patrimônio e auxiliar na sensibilização dxs visitantes.
Sou suspeita para falar do local, porque tenho apego com a temática, mas com aquelxs com quem conversei e que tiveram a mesma experiência no local, todxs saíram muito reflexivos sobre a temática e impressionadxs com o acervo e atendimento do Museu do Holocausto.

Sendo assim, ao visitar Curitiba, tentem incluir este necessário passeio no roteiro. Espero tê-lxs despertado para conhecer o Museu e, posterior à visita, compartilhem conosco suas percepções!
Você já visitou este museu? O que achou? Gostaria de visitar?
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Outros guests posts da Carol são: Happn e Tinder em Viagens; Primeira viagem a Buenos Aires; e Praia do Pinho (Naturismo).
Eu ainda não conheço Curitiba e está no meu planejamento desse ano. Achei muito legal e é um tema que me desperta interesse. Atualmente os museus têm um trabalho precioso com a forma como vão mostrar aquilo que se propõe.
Que bom que curtiu! Um abração
Nossa, que legal saber que aqui no Brasil temos um local que preserva essa memória.
Pois é, e o mais legal é que é com foco na educação patrimonial.
Não sabia que Curitiba tinha um museu do Holocausto e muito menos que era o primeiro museu desse tipo no Brasil.
Muito interessante esse post!!
Ele é relativamente novo. legal né?
Já fui várias vezes para Curitiba e não sabia desse museu, que vai entrar na lista da próxima visita à cidade. Que bom que há um espaço assim para educar e preservar a memória de um assunto mais que (infelizmente) atual!
Cada vez mais necessário falar sobre isso. 🙁