Como vocês devem saber estávamos na fronteira do México com os Estados Unidos a trabalho do lado mexicano da fronteira (Ciudad Juárez, logo logo sai post sobre ok? precisa ficar nervoso não) e nos finais de semana cruzávamos a fronteira para passear em El Paso.
El Paso não é uma cidade linda como San Francisco, mas gostamos bastante. Seja porque estávamos com amigos, bem a vontade, com carro a disposição, seja porque ficamos tempo suficiente para aprender a gostar. Na verdade é uma cidade bem estranha, pois é super espalhada para seus 650mil habitantes com avenidas largonas, cheias de shoppings ou centros comerciais. Não incita a caminhada pelas longas distâncias que guarda ou pelas freeways e grandíssimas avenidas que a corta. Sorte nossa que meu amigo Memo me emprestou o carro e podíamos nos mover facilmente.
A população mexicana residente lá é bastante grande, e influencia muito culturalmente. Além disso, é uma cidade que tem uma relação econômica íntima com o comércio cujos clientes são mexicanos resitentes em seu próprio país. Mas não é um comércio como o de Ciudad del Este no Paraguay, nada disso: é um comércio forte como o de qualquer outra cidade americana cujo forte é a roupa.
A comida é bastante variada, não dá para comparar com Frankfurt, mas dá para comer chinês, japonês, italiano, americano e mexicano of course, mediterrâneo, árabe, tailandês e etc… Sendo o forte desses restaurantes as franquias. Isso lhes dá um toque impessoal, mas os restaurantes menores e locais eram bem legais.
Assim com sua gêmea Juárez, El Paso é desértica e rodeada por montanhas lindas. Era o que eu mais gostava lá.
A cidade tem uma relação íntima com o país vizinho, historicamente falando: pois foi parte dele e em momentos importantes da história mexicana abrigou população civil e políticos: durante a revolução mexicana era lá que Pancho Villa morava (mais seguro sob proteção de quem financiava a guerra né?), inclusive há relatos de famílias americanas que iam fazer pic nics em áreas onde havia vista para os conflitos pelo deleite de ver a revolução em sua plena ação; após isso, quando no México não se podia ter igrejas ou cultos religiosos (a época chamada Cristiada aposto que ficou curioso, vou dar uma colher de chá: link) era para lá que os mexicanos iam rezar e adorar; durante a lei seca dos EUA (proibição de consumo de bebidas alcoolicas) os gringos cruzavam a fronteira para beber em Juárez, até Al Capone tinha uma destilaria na cidade mexicana; e mais recentemente durante a terrível onda de violência na vizinha mexicana muitos foram o que decidiram viver em El Paso, buscando uma vida mais sossegada. Assim El Paso vai sempre tendo uma pitadinha de México e dando uma pitadinha na vida do México.
Visitamos também a belíssima UTEP (Universidade do Texas em El Paso) para onde pretendemos retornar brevemente.
Vamos ver umas fotos?
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paisagens de El Paso |
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paisagens de El Paso |
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tá no Texas? Tá de bota! |
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lindo por do sol |
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lindo anoitecer |
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na lojona da Harley |
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Na casa clandestina de Villa |
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Que londa aventura, imagino como deve ser gostoso, um trabalho/passeio desses. Abçs e Beijos Clovis/Marilda
Que bom que gostou, logo começa a aventura da vida real. 🙂 Beijo